sábado, 4 de maio de 2013

Respeite o Trânsito, Respeite a Vida


Numa tarde de sexta-feira, mãe e filha decidem ir ao shopping. A filha, Meredith, preferiu ir por volta das 17 horas. Sua mãe, mesmo sabendo que era horário de pico, concordou com sua Filha. Na hora de sair,a mãe, Judith, arrumou a filha como se fosse uma princesa, deu um beijo em cada seio da face e disse:
- O que não faço por você? Mamãe te ama filha.
Então, as duas foram para o carro enquanto riam e discutiam qual filme iriam ver. Antes que Meredith pudesse dizer sua preferência, a rádio a interrompeu com a música de sua banda preferida: One Direction. Ela cantava alto no embalo da canção, e a cada grito sua mãe ficava mais irritada, até que então resolveu desligar a rádio. Na hora da raiva, Judith disse à mãe que a odiava, e os próximos 10 minutos do percursso foram silenciosos.
O shopping já não estava mais longe, faltavam cerca de duas quadras, mas para chegar mais rápido Judith decidiu ir pela rodovia. Judith não era má motorista, mas por vezes desrespeitava o limite da velocidade e dessa vez não foi diferente. O carro estava indo muito rápido e o sinal estava amarelo;, ao perceber que não ia conseguir frear, ela decidiu acelerar o carro e ultrapassar o sinal. O cruzamento não estava movimentado, mas bastou um carro para que a colisão ocorresse. O carro de Judith bateu na lateral de um outro, capotando três vezes até que parasse de cabeça para baixo no meio da pista.
Ao acordar, Judith percebeu um movimento estranho à sua volta, uma luz forte, gente de branco e um silêncio, então concluiu estar em um hospital. Viu um rosto desconhecido de uma enfermeira que veio medica-la, e aproveitou a oportunidade para perguntar de sua filha, mas o esforço não tinha resultado, porque as palavras não saíam com clareza. O medicamento a fez dormir de novo.
Quando acordou pela segunda vez, já conseguia alguns movimentos e dizer palavras, até mesmo pequenas frases. A enfermeira entra no quarto de novo, e dessa Judith não a deixou ir embora sem perguntar:
- Minha filha, onde está? Ela está bem?
Por mais que Meredith tivesse medo da resposta, estava certa que qualquer notícia faria passar o sentimento de angustia. Com receio e profissionalismo a enfermeira respondeu:
- A senhora teve sorte, estava de cinto. Sua filha não resistiu ao impacto e faleceu.
Três dias depois, Judith recebeu alta, e seu marido veio busca-la e dar suporte. Os anos se passaram e ela decidiu tornar o trauma em salvação para outras famílias.
Hoje, cinco anos após o acidente, Judith conta sua história para salvar vidas e faz isso com seu projeto chamado ”Respeite as leis de trânsito, respeite a vida”. O cinto, a velocidade e o sinal vermelho por ela nunca mais foram esquecidos assim como o sorriso de sua filha.

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