A população de moradores de rua no estado do Rio de Janeiro cresceu; a maioria é de homens entre 25 e 59 anos, segundo publicado em 16 de março de 2013. Romeo Humberto de Medeiros, de 51 anos, faz parte dessa população. Medeiros fala inglês e um pouco de francês, espanhol e italiano. Gosta de mencionar o escritor Charles Bukowski e, por tudo isso, é chamado de “professor” pelos companheiros de rua. Ele conta que trabalhou por anos em cursos de inglês conhecidos da cidade antes de ir viver nas ruas, em 2003, por causa do álcool e problemas familiares. O que causa normalmente a indigência é a pobreza, mas em muitos casos, também se deve a vícios, como o álcool, cigarro e drogas em geral.
Essa situação é uma das várias que o país enfrenta hoje em dia. No Brasil a população de moradores de rua já chega aos 6300 habitantes. Cerca de um terço dos moradores de rua vêm de outras cidades ou estados em busca de emprego e não conseguem, o que os leva a nunca poderem voltar para sua origem, arrastando a muitos para o crime e as drogas. Abrigos para eles já existem, mas não são de acolhimento permanente. Projetos também já existem como o projeto “De Volta à Terra Natal”, que já devolveu 36 pessoas às suas respectivas famílias. Mas isso são formas de tratamento individualizado, e em alguns casos não adianta levá-los aos abrigos, sem que solucione os problemas que os afetam. O certo para esse caso seria ter acesso a programas de requalificação, como o projeto “De Volta à Terra Natal”, ou construção de casas populares juntamente com o Bolsa Família, para as pessoas que vão para as ruas pela falta de emprego. Também deveria haver acompanhamento de um psicólogo para o indivíduo na rua e para sua família, nos casos de problemas familiares. E, nos casos de drogas, o governo deveria fazê-los passar por um tratamento de desintoxicação juntamente com o apoio da família. Isso tudo é de suma importância do governo federal.
As pessoas não são iguais para serem tratadas de forma geral. Portanto cada caso de moradores de rua tem seu propósito, onde se deve aprofundar e descobrir as raízes desse processo. Muitas das pessoas, ao passar pelas ruas não só do Rio de Janeiro como em todos os outros estados, olham com um sinal de desprezo à miséria, sendo que aquele ali pode ser o futuro de seu filho, irmão, sobrinho ou até o seu. Quem garante que um dia não estarão na mesma situação que eles, sentindo o quanto a sociedade de hoje é egoísta?
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