sábado, 4 de maio de 2013

O último dia de Robiláo



Robiláo era um menino feliz e apaixonado por corridas desde a infância; adorava
ver seu pai correr na fórmula truck, e então desde muito novo começou a sua carreira de piloto com cart. Essa modalidade era sua paixão; então, com o tempo, ele foi se tornando um piloto e cada vez mais participava de várias corridas, e até ganhava algumas: estava pronto para subir o nível de sua carreira. Então, num certo dia, chegou sussurradamente a notícia em seus ouvidos de que seu pai havia sofrido um acidente grave em uma corrida quando disputava um grande prêmio.
Robiláo ficou arrasado. Rapidamente se dirigiu ao hospital, mas quando chegou lá, seu pai já havia falecido. Por um breve momento pensou profundamente em desistir de sua carreira, mas então resolveu que iria ganhar a corrida em que seu pai morreu. Foram passando os anos e ele foi ficando cada vez melhor, ganhado mais prêmios, até que ele chegou à categoria de seu pai. No dia da corrida ele estava muito ansioso. Assim, se preparou para corrida e sentiu um tremor em seus pés, algo estava errado. Quando foi dada a largada, Robiláo começou bem e se descuidou na mesma curva de seu pai, sofreu um acidente horrível, mas sobreviveu.
Ficou muito tempo no hospital e se recuperou, mas não totalmente. Havia perdido parcialmente a visão de um olho e foi forçado a abandonar a sua carreira. Indignado, entrou em depressão. Mas resolveu continuar a vida, arrumou um emprego e, um dia, na volta do trabalho, ele avistou corredores de rua apostando corrida. Bateu uma euforia em seu coração, ainda mais quando viu muito dinheiro sendo apostando. Portanto decidiu que iria se tornar um corredor de rua. Com o dinheiro de seus prêmios comprou um ótimo carro e em pouco tempo se tornou o melhor corredor de sua região. Então seus antigos amigos corredores profissionais ficaram sabendo de suas corridas clandestinas e o aconselharam a parar. Movido pela ambição e por sua necessidade de correr, Robiláo não deu ouvidos. Logo o que se esperava aconteceu: um policial o enquadrou e lhe deu uma multa, explicando a ele as regras e consequências do mau comportamento no trânsito. Mas Robiláo, novamente, não deu ouvidos a ninguém.
Numa corrida importante para ele, Robiláo sofreu um acidente grave e antes de chegar ao pronto socorro ele já estava morto. Embora ele mesmo não tenha aprendido a lição, muitos outros aprenderam com seu erro continuo, de como pode ser perigoso quebrar as leis do trânsito.

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