No dia 5 de outubro de 2012, o Jornal do Oeste relatou sobre o Porto de Paraná ter dado início ao programa de educação ambiental. A primeira atividade foi realizada no dia 3 de outubro, em um clube recreativo, na Ilha de Valadares, com as comunidades da Ponta Oeste, Brasília e Encantadas.
O programa é ligado ao projeto da dragagem de manutenção do Canal da Galheta, e tem como objetivo traçar um diagnóstico com as comunidades levantando as principais demandas e necessidades dos grupos que vivem no entorno do porto. Os pescadores e familiares de 12 comunidades participam de oficinas de arte coordenadas por uma equipe multidisciplinar que envolve áreas como biologia marinha, antropologia e artes plásticas. Esse programa é uma exigência dos órgãos ambientais e durou quatro meses.
O principal produto feito nessa oficina foi um mapa, riscado e pintado pelos próprios pescadores, onde a comunidade colocou o que falta, o que desejam para o meio ambiente em que vivem e trabalham. A atividade é coordenada pela artista plástica paulista, Sylvia Helena Book de Freitas, e as tintas são feitas durante a oficina com terra, carvão, folhas, espinafre, beterraba, e produtos industriais corriqueiros como pó xadrez (usado, entre outros fins, para pintar os barcos), detergentes e outros.
Essa atividade possui fins muito positivos, como ensinar coisas novas as pessoas, educa-las ambientalmente, aprendendo como usar o meio ambiente favorecendo os dois lados, aumentar a interação das pessoas dentro de sua comunidade. Uma ou outra pessoa pode não ter gostado, mas a maioria sim, e essas vão contar para outras, e assim o número de pessoas só irá aumentar.
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