A corrente imigratória do Haiti para o Brasil teve inicio no ano de 2010, após a catástrofe ocorrida no país. Desde então o Brasil tem concedido vistos humanitários aos haitianos refugiados. Atualmente, aproximadamente 1300 haitianos encontram-se abrigados em ginásios na cidade de Brasileia, no Acre, chegando a compor 10% da população da cidade. Muitos haitianos possuem qualificação profissional e são absorvidos pelo mercado de trabalho brasileiro, mas uma grande parte não consegue emprego e tem vivido em condições precárias. O estado do acre tem feito o máximo para atender a essas pessoas, tendo gasto 100% do orçamento da Secretaria estadual de Direitos Humanos no ano de 2010. O estado do Acre não tem recebido ajuda do Governo Federal e nem da ONU.
O governo do Acre não tem medido esforços para amparar a população deste país que desde 2010 encontra-se devastado. Mas o Governo Federal deveria ter uma participação importante diante deste fato, o que não tem ocorrido. É de se impressionar como países como Japão ou Estados Unidos conseguiram se reerguer após catástrofes de proporções que podem ser consideradas equivalentes, ou até maiores, em tão pouco tempo; já o Haiti, após três anos, ainda passa por grandes dificuldades, a maior parte de sua população ainda tem vivido na miséria. Esses países que detêm altas tecnologias devem ajudar países como o Haiti que não têm esses privilégios.
A Organização das Nações Unidas deveria ter a obrigação de montar forças tarefas que ajudem a população haitiana que está vivendo no Acre, pois o governo do estado não tem condições de dar uma vida decente a que tem direito todas estas pessoas.
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